Quando a chegada da televisão brasileira comemorou 50 anos eu fui uma das homenageadas. Representei várias gerações que cresceram assistindo Os Trapalhões. Eu me orgulho demais desse momento. Ganhei uma surpresa inesquecível da Rede Globo, por meio do Programa Fantástico. Encontrei meu ídolo Renato Aragão, chorei rios de lágrimas e ganhei bolo de verdade com direito a parabéns . Depois quando o Fantástico foi ao ar, foram cerca de 8 minutos de exibição, uma eternidade para a televisão. Já se passaram 20 anos dessa emoção mas parece que foi ontem que eu fui levada ao Rio de Janeiro. Eu também tenho minhas críticas a Rede Globo, assim como tenho às demais. Mas uma vez minhas alunas perguntaram se eu assistia televisão e eu expliquei que sim, porque precisava ver o que acontecia, inclusive para criticar. Se você não gosta dessa ou daquela emissora, basta trocar de canal, o controle remoto, pra mim, é a maior invenção do século XX. Ninguém é obrigado a nada. Quanto aos Trapalhõ...
Comentários
É de uma brutalidade tremenda...
São tantos os casos monstruosos que nos cercam nos dias de hoje,as vezes tao macabros que custamos acreditar que tamanha crueldade tenha sido cometido por um ser humano.
esse é apenas um dos casos chocantes que vieram a tona nas ultimas semanas.
Certamente, a parcela de mulheres que são mutiladas, maltratadas, e ignoradas pela justiça, que não pune os agressores, é enorme. Este caso da Eliza Samúdio, ganhou destaque, apenas pelo fato do agressor, ser um famoso jogador de futebol, no entanto, a sociedade precisa saber, que existem milhares de Elizas, que são humilhadas pela sociedade, e órgãos que deveriam prestar-lhe segurança e assistência.Muitas vezes, são capazes de justificar a violência do agressor afirmando: "Ah, mais também, ela procurou!". Isso é absurdo, desumano e extremamente cruel tanto para vítima direta, quanto para as outras vítimas - os filhos- que sentem em dobro a violência. Esta criança que Eliza deixou, o Bruninho, crescerá com as marcas da violência que levou a vida de sua mãe, de forma tão cruel e covarde.