SORAIA VELOSO CINTRA

JANAINA TUPAN FRARE, DE PEQUIM (Revista Época0 O técnico José Roberto Guimarães, medalha de ouro nos Jogos de Barcelona em 92 com a seleção masculina, parece ter desvendado o mistério e caminho que levaria a seleção feminina de vôlei até o ouro olímpico. Além de muito treinamento e trabalho psicológico, o treinador resolveu atacar também os hormônios, que costumam alterar, e muito, o humor das mulheres. “Mulher é hormônio em ebulição. Então você tem que tomar cuidado em determinados momentos. A gente tentou fazer uma coisa aqui de adiantar algumas menstruações, atrasar outras, algumas deram certo, outras não. Teve um pouquinho de TPM (tensão pré-menstrual), o que não poderia deixar de ter. Mas o legal era que o grupo todo estava tranqüilo, sereno. Uma ou outra só que alterou de humor e ficou irritada, mas não passou disso”, disse o treinador, sem querer revelar o nome das jogadoras. O método adotado funcionou e as meninas do Brasil venceram os Estados Unidos por 3 sets a 1 (parciais de

O Sebrae, Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), BPW - Brasil (Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil) e Fundação Nacional da Qualidade - FNQ lançaram na sexta-feira, 22, o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2008, em Brasília. Podem candidatar-se proprietárias de micro e pequenas empresas e membros de associação ou cooperativas de pequenos negócios. A inscrição, que se encerra em 15 de setembro, deve ser acompanhada de redação sobre a história do negócio ou empreendimento. Com etapas estadual, regional e nacional, a premiação visa evidenciar o espírito empreendedor da mulher brasileira e identificar boas práticas através dos relatos das mulheres, que serão usados como ferramenta educacional e de incentivo em cursos e palestras do Sebrae. O regulamento do Prêmio está disponível no site www.mulherdenegocios.sebrae.com.br Para a coordenadora da área de trabalho e gênero da SPM, Eunice Léa de Moraes, essa iniciativa tem revelado, a cada

As jogadoras de futebol do Brasil mereceram a vitória sobre a Alemanha na manhã desta segunda-feira. Acredito que foi uma demonstração de raça no sentido de acreditar que é possível virar um jogo quando ele parece praticamente perdido. No final, as jogadoras alemãs que são as melhores do mundo, já haviam desistido de lutar. Mas elas também são merecedoras de muitos aplausos. Isso porque em pleno século XXI ainda teimamos em classificar brinquedos de meninas e brinquedos de meninos; brincadeiras de meninos, brincadeiras de meninas. O que demonstra que para muitos futebol ainda é coisa de menino! Como vencer o preconceito? Sabemos que não será nada fácil, mas as meninas do futebol estão aí para demonstrar que tudo é possível sim!!! Agora esperamos que o futebol masculino também consiga um bom resultado e mais uma medalha para o Brasil!!! Parabéns às "meninas" da Seleção Brasileira de Futebol!!!

De uma forma geral, há um descompromisso ou, no mínimo, uma falta de prioridade do Estado com as questões de saúde reprodutiva das mulheres brasileiras, especialmente no que se refere aos processos de abortamento. No caso do Executivo, por exemplo, o Sistema Único de Saúde (SUS) não garante a atenção ao aborto legal para todas aquelas que precisam do serviço. E, no caso da minoria que acessa os poucos hospitais que oferece este serviço, há ainda a penalização sutil e preconceituosa por parte dos profissionais de saúde. O Judiciário vem destacando políticas persecutórias ao invés de desenvolver políticas de segurança de qualidade. Às mulheres, as leis reservam apenas uma resposta: entre um e três anos de cadeia. E o Legislativo vem desfilando uma série de decisões e atitudes que tendem a reforçar esta penalização. O Projeto 1135/1991, que tramita há 17 anos na Câmara dos Deputados, foi preterido pelos deputados na votação que aconteceu no último dia 7 de maio, na Comissão de Seguridade