As mulheres mudarão o mundo!


A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o número de agressões, assassinatos e abusos contra mulheres e crianças cresceu assustadoramente em muitos países. Esta informação importante salientava a necessidade dos países, de forma geral, adotarem medidas contra a violência de gênero e garantir serviços de assistências às mulheres e crianças, principalmente as do sexo feminino. Aparentemente a permanência em casa por causa da COVID-19 agravou a situação de muitas mulheres. No Brasil, assistimos a algumas cenas cruéis contra mulheres durante o confinamento (mas já havíamos registrados situações absurdas bem antes). Algumas conseguiram pedir ajuda sob as mais diversas formas. Um dos casos mais absurdos veio a pública recentemente: uma mulher foi libertada depois de 8 anos em cativeiro!

Mesmo assim, eu acredito que são as mulheres quem mudarão o mundo!!! Quanto mais tentam apagar nosso brilho, mais nos unimos em prol uma das outras. A tarefa eu sei que não é fácil. Mas precisamos ocupar mais espaços para garantir nosso direito a voz e nossa vez de mudar este mundo para melhor.

Um dos caminhos é combater a violênciaTemos que ter políticas públicas efetivas para garantir vida melhor às famílias. As mulheres, nesta pandemia, estão sendo prejudicadas sob vários aspectos. A pobreza é uma delas e se agrava ainda mais. Sem emprego, algumas dependem exclusivamente dos benefícios sociais para alimentar os filhos; das doações de amigos e familiares; das igrejas. Mas não é isso que querem. Desejam dignidade para os seus. A violência vem explícita de várias formas. E a fome é uma das faces da violência. Tem outras, como vemos diariamente. 

Precisamos combater a violência em toda sua estrutura. Eu, como professora universitária, começo sempre olhando para as alunas. Nunca pergunto diretamente sobre violência, mas falo daquilo que acredito e que acho necessário para um relacionamento saudável. E vejo que uma ajuda a outra quando percebem a violência entre elas.

Em 2019, formatamos um projeto de extensão intitulado “Eu combato a violência. E você?” É uma afirmação, seguida de pergunta para fomentar a reflexão. Para mostrar que estamos sim, fazendo alguma coisa mais. Precisamos saber qual é o nosso papel nesta história. Mesmo sem poder realizar o projeto pessoalmente, ele continuou remotamente com a atualização diária da página no instagram @ eucombatoaviolenciaevc... 

Graças a ação das discentes do curso de Serviço Social (FACES / UFU) Maria Clara, Lays e Thais, muitas informações e conteúdos de qualidade são compartilhados. O projeto iniciado em 2019 apresentava filmes para instigar debates sob o papel da mulher na sociedade atual. Tínhamos altos planos para 2020 que estão apenas adiados. Publicamente, gostaria de agradecer a elas e a tod@s as mulheres que estiveram conosco em nossas atividades - fossem colaborando com as atividades, ou sendo participantes das mesmas. 

O projeto continuará ativo, fazendo-se realidade. Novos debates serão realizados em agosto, setembro, outubro e novembro em rodas de conversa com convidadas especiais para falar conosco sobre assuntos que interessam a nós.

Acredito mesmo que são as mulheres que mudarão o mundo. E você? (S.V.C com Agência Brasil)

 


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