Reproduzo aqui no blog a Nota de Repúdio que foi
publicada pel@s colegas da Universidade Federal de Goiás com a foto do cartaz que
anunciava a festa e que deu origem ao repúdio. As engenharias e outros cursos “tradicionalmente”
com maior presença de homens precisam rever seus conceitos e as meninas que
ingressam nestes cursos precisam ficar mais atentas: “REPÚDIO a calourada da Universidade Federal de Goiás organizada por
estudantes de engenharia, onde mulheres ganham open bar caso forem de saia ou
vestido curto para a festa. Todas nós sabemos o quanto assédios sexuais em
festas de faculdades são frequentes, além de seus frequentes trotes abusivos, e
esse tipo de propaganda apenas perpetua a violência sexual contra a mulher e
dissemina a objetificação feminina. É uma pena que em pleno século XXI
organizadores de tais tratem mulheres como iscas em noitadas e dê recompensas
dependendo da roupa da qual ela utiliza. Pelo fim do machismo e da misoginia em
universidades”.
Discussão
na USP
Enquanto isso, a USP recebeu nesta terça-feira, 24 de
fevereiro de 2015, o evento Democracia Universitária, ética e corpo: não à
opressão, nenhuma vida vale menos. A atividade foi organizada pelo Núcleo
de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos (Diversitas) com o apoio
da ONU Mulheres. A antropóloga Heloísa Buarque apresentou a Carta pelo fim do
trote violento contra gênero e raça elaborada pela ONU Mulheres, grupos de estudos de gênero e raça de universidades
brasileiras, coletivos feministas e a Diretoria de Mulheres da UNE (União
Nacional dos Estudantes). O evento ocorreu em meio a denúncias de estupro e
abuso de alunas do curso de Medicina da USP.
A
íntegra da Carta pode ser acessada por meio do link: http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2015/02/carta_trotes1.pdf
Comentários
Abraço.