MOVIMENTO DA MINISSAIA
Acho que depois do que aconteceu nesta semana em São Paulo, todas as mulheres - independente da sua condição social, cor, etnia, raça, opção sexual etc... - deveriam se mostrar realmente UNIDAS e criar o movimento da minissaia. Afinal de contas estamos no século XXI ou na época da pré-história??? Como pode estudantes universários - homens e mulheres - hostilizarem uma colega da forma como foi mostrada na televisão? Como é que podemos julgar alguém pela roupa que usa???
É por causa disso, entre outras coisas, que mulheres estrupadas resistem ainda nos dias de hoje a irem até uma delegacia para denunciarem seus agressores, pois a primeira coisa que perguntam é "por que estava naquela local, sozinha, aquela hora da noite?" ou "porque estava usando uma roupa tão curta?" - como se o fato fosse culpa da mulher.
Concordo com as estudantes Mayra Martins e Beatriz Helena Alves de Sá Souza que foram entrevistadas para a reportagem publicada no site do G1:
“Um absurdo”, afirmou Mayra Martins, estudante do 2º ano de Publicidade e Propaganda da Cásper Líbero, que ficou inconformada depois de assistir ao vídeo com a reação dos alunos da Uniban. Ela foi a única a defender a liberdade das pessoas de se vestirem da maneira que bem entenderem, independentemente de lugar e hora. “É difícil fazer qualquer julgamento. Ela pode usar o que quiser”, disse.
Segundo ela, durante o verão as roupas tendem a “encolher” mesmo. “É normal virem de vestinho e de shortinho, principalmente no verão. Algumas vão sair depois da aula então já vêm preparadas. Não tem cabimento uma reação daquelas”, chutando para longe qualquer sinal de machismo.
Para Beatriz Helena Alves de Sá Souza, de 21 anos e aluna do 4º ano de Relações Internacionais da PUC, uma “ponta de falso moralismo, muito de machismo e um pouco de inveja” motivaram reação das e dos estudantes da Uniban.
É por causa disso, entre outras coisas, que mulheres estrupadas resistem ainda nos dias de hoje a irem até uma delegacia para denunciarem seus agressores, pois a primeira coisa que perguntam é "por que estava naquela local, sozinha, aquela hora da noite?" ou "porque estava usando uma roupa tão curta?" - como se o fato fosse culpa da mulher.
Concordo com as estudantes Mayra Martins e Beatriz Helena Alves de Sá Souza que foram entrevistadas para a reportagem publicada no site do G1:
“Um absurdo”, afirmou Mayra Martins, estudante do 2º ano de Publicidade e Propaganda da Cásper Líbero, que ficou inconformada depois de assistir ao vídeo com a reação dos alunos da Uniban. Ela foi a única a defender a liberdade das pessoas de se vestirem da maneira que bem entenderem, independentemente de lugar e hora. “É difícil fazer qualquer julgamento. Ela pode usar o que quiser”, disse.
Segundo ela, durante o verão as roupas tendem a “encolher” mesmo. “É normal virem de vestinho e de shortinho, principalmente no verão. Algumas vão sair depois da aula então já vêm preparadas. Não tem cabimento uma reação daquelas”, chutando para longe qualquer sinal de machismo.
Para Beatriz Helena Alves de Sá Souza, de 21 anos e aluna do 4º ano de Relações Internacionais da PUC, uma “ponta de falso moralismo, muito de machismo e um pouco de inveja” motivaram reação das e dos estudantes da Uniban.
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