Somos mulheres do século XXI?
O 8 de Março de 2008 me ajudou a refletir bastante sobre a pergunta “Somos mulheres do século XXI?” Porque afinal de contas nascemos no século XX e muitas de nós viveram intensamente as décadas de 1970/1980/1990 passando por momentos diferenciados e especiais, mas principalmente que somos capazes de fazer mil coisas ao mesmo tempo: estudar, trabalhar, casar (morar junto), ter filhos, cuidar da família etc... Precisamos ter claro, porém, que a igualdade entre MULHERES e homens é uma questão de Cidadania, de Direitos Humanos e de Democracia.
Acredito plenamente que somente assim teremos condições de construir uma sociedade mais justa e democrática. Os direitos de mulheres e homens, crianças, jovens, adultos ou idosos, devam ser respeitados diariamente. Justamente por isso, acredito que é preciso continuar lutando contra qualquer forma de discriminação e desigualdade.
Por isso vamos pensar junt@s: como está a situação das mulheres em pleno século XXI?: Nosso trabalho ainda é considerado complementar ao dos homens? Trabalhamos por necessidade ou para garantir a nossa emancipação? Estamos atentas quando alguma mulher sofre violência ao nosso lado? (física, psíquica) Cuidamos da nossa saúde periodicamente? Estamos atentas as questões ambientais mais urgentes?
Na conquista e na luta pela igualdade já passamos por muitas coisas. Só conquistamos o direito ao voto em 1932 e ainda assim só votamos pela primeira vez em 1945.
A ciência descobriu a pílula anticoncepcional que garantiu que nós mulheres tivéssemos domínio sobre nosso corpo! (década de 1960).
O divórcio foi legalizado no Brasil em 1967 – uma importante conquista feminina de emancipação.
A Constituição Federal de 1988 garantiu que mulheres e homens são iguais em direitos e deveres.
Conquistamos a licença-maternidade de 120 dias e estamos muito próximas de conseguir estendê-la para 180.
Politicamente, porém, ainda estamos engatinhando. Temos 46 deputadas federais dentro de um universo de 448 homens; sendo quatro representantes do sexo feminino em Brasília. Temos 10 senadoras (nenhuma de São Paulo – já que a maioria de nós vota no Eduardo Suplicy).
Mas no Estado de São Paulo temos 34 prefeitas e 686 vereadoras. Em Franca temos uma vereadora (na legislação passada eram três).
Somos maioria nas escolas e nas universidades, embora, isso, por si só, não baste para promover essa igualdade.
Em 1983, conseguimos a Criação do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), um marco na nossa luta por uma efetiva igualdade de direitos. Dois anos depois, como parte dessa luta, a criação da Delegacia de Defesa da Mulher.
No mercado de trabalho, ainda somos excluídas dos cargos de comando, mas continuamos lutando e mostrando nossa capacidade profissional. E as empresas já perceberam que queremos oportunidades iguais, salários iguais para funções iguais. E sim, respeito às diferenças, porque somos diferentes!!!
Acredito plenamente que somente assim teremos condições de construir uma sociedade mais justa e democrática. Os direitos de mulheres e homens, crianças, jovens, adultos ou idosos, devam ser respeitados diariamente. Justamente por isso, acredito que é preciso continuar lutando contra qualquer forma de discriminação e desigualdade.
Por isso vamos pensar junt@s: como está a situação das mulheres em pleno século XXI?: Nosso trabalho ainda é considerado complementar ao dos homens? Trabalhamos por necessidade ou para garantir a nossa emancipação? Estamos atentas quando alguma mulher sofre violência ao nosso lado? (física, psíquica) Cuidamos da nossa saúde periodicamente? Estamos atentas as questões ambientais mais urgentes?
Na conquista e na luta pela igualdade já passamos por muitas coisas. Só conquistamos o direito ao voto em 1932 e ainda assim só votamos pela primeira vez em 1945.
A ciência descobriu a pílula anticoncepcional que garantiu que nós mulheres tivéssemos domínio sobre nosso corpo! (década de 1960).
O divórcio foi legalizado no Brasil em 1967 – uma importante conquista feminina de emancipação.
A Constituição Federal de 1988 garantiu que mulheres e homens são iguais em direitos e deveres.
Conquistamos a licença-maternidade de 120 dias e estamos muito próximas de conseguir estendê-la para 180.
Politicamente, porém, ainda estamos engatinhando. Temos 46 deputadas federais dentro de um universo de 448 homens; sendo quatro representantes do sexo feminino em Brasília. Temos 10 senadoras (nenhuma de São Paulo – já que a maioria de nós vota no Eduardo Suplicy).
Mas no Estado de São Paulo temos 34 prefeitas e 686 vereadoras. Em Franca temos uma vereadora (na legislação passada eram três).
Somos maioria nas escolas e nas universidades, embora, isso, por si só, não baste para promover essa igualdade.
Em 1983, conseguimos a Criação do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), um marco na nossa luta por uma efetiva igualdade de direitos. Dois anos depois, como parte dessa luta, a criação da Delegacia de Defesa da Mulher.
No mercado de trabalho, ainda somos excluídas dos cargos de comando, mas continuamos lutando e mostrando nossa capacidade profissional. E as empresas já perceberam que queremos oportunidades iguais, salários iguais para funções iguais. E sim, respeito às diferenças, porque somos diferentes!!!
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